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Imagem histórica de Marie Laveau + texto institucional
by: Samira RheinPosted on: 23 de outubro de 202511 de novembro de 2025

Marie Laveau: quem foi a lendária Rainha do Vodu de Nova Orleans

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Conhecida como a grande Rainha do Vodu, Marie Laveau (ou Laveaux) foi a figura mais influente do Vodu no século XIX, em Nova Orleans. Seu nome é símbolo de espiritualidade, sabedoria e mistério, e ainda hoje é reverenciado por praticantes e admiradores do Vodu de Louisiana.

Mesmo séculos depois de sua morte, muitas pessoas afirmam ver o espírito de Marie Laveau caminhando pelas ruas históricas de Nova Orleans. Sua antiga casa e seu túmulo tornaram-se locais sagrados e turísticos, visitados por curiosos e devotos de todo o mundo que buscam sentir a força dessa mulher que marcou gerações.

Neste artigo, você vai conhecer quem foi Marie Laveau, sua trajetória de fé e poder, as verdades e lendas que cercam seu nome e o impacto que ela deixou na história do Vodu em Nova Orleans.

Quem foi Marie Laveau?

Para compreender quem foi Marie Laveau, é preciso mergulhar em uma história de resistência, religiosidade e herança africana.

Marie nasceu em 10 de setembro de 1801, em Nova Orleans, na Louisiana, Estados Unidos. Sua mãe, Marguerite D’Arcantel, nasceu escravizada, mas conquistou sua liberdade aos 18 anos, o que fez de Marie a primeira mulher de sua linhagem a nascer livre.

Ela se casou duas vezes. O primeiro casamento foi com Jacques Paris, com quem teve duas filhas: Marie Angelie e Felicite Paris. Após a morte de Jacques, Marie teve uma união com Louis Christophe Dumensnil de Glapion, relacionamento que, segundo registros, resultou em quinze filhos.

Devido à escassez de documentos sobre pessoas negras e escravizadas naquele período, muitos fatos sobre a vida de Marie Laveau permanecem envoltos em mistério. Sua data exata de nascimento e o nome verdadeiro de seu pai, Charles Laveau, só foram confirmados com o tempo, quando um registro de batismo foi encontrado na Arquidiocese de Louisiana.

Mistérios e lacunas históricas

Há quem diga que seu primeiro marido e suas filhas desapareceram misteriosamente. Embora existam registros de batismo e casamento, não há informações sobre suas mortes.

Durante sua vida, Marie Laveau dedicou-se a ajudar pessoas de todas as classes sociais. Com orações, feitiços, amuletos de proteção e rituais de cura, ela ganhou notoriedade e respeito, tornando-se conhecida como Rainha do Vodu, título que carrega até hoje no imaginário popular.

O catolicismo na vida de Marie Laveau

Marie Laveau foi batizada seis dias após seu nascimento, em 16 de setembro de 1801, na Igreja Católica. Esse fato marca uma das dualidades mais fascinantes de sua vida: ao mesmo tempo em que era líder do Vodu, também era uma católica devota.

Relatos históricos e depoimentos da época contam que ela frequentava missas com regularidade e mantinha um altar repleto de imagens de santos em sua casa. Muitos moradores de Nova Orleans a procuravam não apenas por rituais de Vodu, mas também por aconselhamento espiritual baseado na fé católica.

Marie rezava, fazia novenas e pregava o perdão – valores que, para ela, coexistiam com as práticas do Vodu. Essa mistura entre fé africana e catolicismo era, na verdade, um reflexo de um fenômeno histórico mais amplo: o sincretismo religioso.

Imagem digital de Marie Laveau, com fundo que traz símbolos do vodu

O sincretismo religioso como forma de resistência

Durante o período colonial, o Vodu (assim como outras religiões de matriz africana) foi demonizado e proibido. Os africanos escravizados eram obrigados a se converter ao cristianismo, e qualquer manifestação de sua cultura espiritual era duramente punida.

Para preservar suas tradições e sobreviver à repressão, os praticantes passaram a associar suas divindades (os Lwa, no Vodu) aos santos católicos. Essa foi uma estratégia inteligente e espiritual de resistência e adaptação cultural.

Assim, entidades como Legba, espírito guardião dos caminhos, passaram a ser associadas a São Pedro ou Santo Antônio; enquanto Erzulie, espírito do amor, foi relacionada a Nossa Senhora das Dores. Essa fusão criou uma fé híbrida, profunda e viva, que se espalhou pela América e chegou até o Caribe.

Em Nova Orleans, essa união entre Vodu e Catolicismo se manteve especialmente forte, e Marie Laveau foi o símbolo dessa convivência entre o sagrado africano e o sagrado cristão.

Como Marie Laveau se tornou a Rainha do Vodu

Além de ser conhecida pela sua religiosidade, Marie Laveau usava seu conhecimento sobre ervas, cura, rituais e percepção espiritual para auxiliar as pessoas que precisavam de ajuda. Ela era famosa por seus poderosos amuletos e poções, além de curar muitos doentes. Os rituais de Marie Laveau ofereciam conforto e justiça a uma sociedade dividida pelo preconceito racial.

Leia mais: o que é Vodu?

A cabeleireira que sabia de tudo

Alguns relatos dizem que ela exercia a profissão de cabeleireira, e que desta forma, atuava como confidente de pessoas da alta elite. Dizem que, por isso, estava sempre a par de todos os segredos da sociedade, e que usaria esses conhecimentos em suas previsões e sessões de magia, o que lhe dava a fama de saber de tudo e acertar sempre.

No entanto, vale lembrar que  aqueles que acreditam em seu legado afirmam que a associação de suas previsões com sua profissão de cabeleireira é apenas mais uma forma de desacreditar seu poder. Se pensarmos em todo o preconceito associado ao Vodu e outras práticas não-cristãs, fica fácil entender este ponto de vista.

Inclusive, não precisamos ir tão longe na história para saber que dúvidas são muito comuns. Até hoje, muitas pessoas perguntam se as cartas falam a verdade, e por isso, chegamos até a escrever um artigo sobre isso: Como saber se as cartas falam a verdade? Tire suas dúvidas.

Rituais noturnos

O fato é que mesmo relatos da época afirmavam que, quando a noite chegava, muitas carruagens eram vistas chegando à sua casa. Marie Laveau era visitada por pessoas de toda a sociedade, que buscavam seus conselhos e ajuda. Alguns dizem que ela lia cartas, outros, que jogava o Tarot. 

O local onde ficava a casa em que a Rainha do Vodu cresceu e morou no final de sua vida continua até hoje importante em New Orleans. Embora sua casa original tenha sido demolida em 1907, ela foi posteriormente reconstruída, e há quem diga que o espírito de Marie Laveau é frequentemente avistado ali e pelos seus arredores até os dias de hoje.

Imagem da casa atribuída como residência de Marie Laveau

Se esse é um assunto que te interessa, você pode gostar desse artigo: É possível ver outros mundos?

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O legado da Rainha do Vodu

Embora sua morte tenha sido anunciada em 1881, a magia de Marie Laveau permanece viva. Muitos acreditam que o espírito da Rainha do Vodu segue poderoso e continua nos ajudando mesmo além-túmulo.

No Cemitério St. Louis, em Nova Orleans, onde Marie Laveau foi enterrada, seu túmulo é um importante local de peregrinação. Além de oferendas, é costume desenhar três cruzes em forma de X em seu túmulo, como uma forma de pedir a ajuda da Rainha do Vodu na realização dos seus desejos.

Talvez o grande legado da Rainha do Vodu esteja presente não somente nas mágicas e mistérios histórias de cura e fé, mas também como um importante marco de resistência. 

Numa sociedade em que a miscigenação racial era, infelizmente, um grande tabu, Marie Laveau uniu diversas camadas da sociedade, ajudando tanto a elite quanto os escravizados. Sua fama, conhecida em todo o mundo, é mais um indício do grande poder desta mágica e importante figura, cujo espírito continua a cativar e encantar o mundo, até os dias de hoje.

Inspiração na cultura moderna

A história de Marie Laveau ultrapassou as fronteiras da religião e chegou à arte. Ela inspirou músicas, livros e produções como American Horror Story: Coven, onde é retratada como uma mulher imortal, guardiã de segredos e feitiços.

Essa imagem reforça a ideia de que a Rainha do Vodu segue viva no imaginário coletivo, como símbolo da força espiritual e da sabedoria ancestral.

Perguntas frequentes sobre Marie Laveau

Marie Laveau realmente existiu?

Sim. Registros históricos comprovam sua existência e atuação em Nova Orleans durante o século XIX. Ela foi uma figura real, cuja história acabou envolta em lendas.

O que fez de Marie Laveau a Rainha do Vodu?

Seu conhecimento espiritual, sua habilidade com ervas e sua liderança comunitária. Marie Laveau ajudava quem a procurava, independentemente de classe ou cor, unindo fé e solidariedade.

Marie Laveau ainda é cultuada hoje?

Sim. Seu túmulo é visitado por milhares de pessoas todos os anos. Ela é reverenciada como uma santa popular e símbolo de resistência espiritual.

Qual é a relação entre o Vodu e o Catolicismo?

O Vodu combina crenças africanas com elementos do Catolicismo. Essa fusão, conhecida como sincretismo, foi uma estratégia usada pelos povos escravizados para preservar suas tradições sob a vigilância colonial.

O que podemos aprender com a história de Marie Laveau?

Que espiritualidade e compaixão podem romper barreiras sociais e transformar realidades. Ela mostrou que a fé pode ser um ato de coragem e liberdade.

A vida de Marie Laveau, a Rainha do Vodu de Nova Orleans, é um lembrete do poder da ancestralidade e da força espiritual das mulheres. Sua história é a prova de que fé, solidariedade e coragem são capazes de atravessar séculos.

Foto de Samira Rhein, nova redatora Astrocentro
Samira Rhein

Sou a Samira Rhein, redatora do Astrocentro. Sou apaixonada pelo universo místico e pela força transformadora das palavras. Há mais de 10 anos, venho explorando a comunicação de forma sensível e acolhedora, tornando a espiritualidade mais próxima e acessível para quem busca respostas. Gosto de escrever com profundidade, sempre com o desejo de iluminar caminhos e abrir portas para o autoconhecimento. Afinal, acredito que cada frase pode despertar a magia que existe dentro de cada um de nós.

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