Principalmente cultuada em religiões de origem africana, a história de Iansã envolve diversos aprendizados ao longo de sua jornada. Por isso, essa divindade e seus filhos são, geralmente, associados à aventuras.
Assim como muitas figuras das religiões africanas, Iansã tem sua influência e importância para as pessoas, sendo cultuada e procurada para várias situações diferentes. Então, para entender mais sobre sua força, venha comigo e conheça as características e história de Iansã.
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História de Iansã: a origem da deusa
Anteriormente vimos que Iansã é uma divindade de origem africana. Sendo assim, ela aparece em religiões como a Umbanda, o Candomblé e até na Santería. Entretanto, no Candomblé ela costuma ser associada ao Orixá Oyá.
Conhecida como Deusa da espada de fogo e das paixões, Iansã também carrega o título de Rainha dos:
- raios;
- furacões;
- ciclones;
- vendavais.
Geralmente, ela costuma ser representada como uma guerreira que empunha uma espada, e suas roupas costumam ser vermelhas e amarelas (em algumas representações também há a cor branca).
Então, agora que você sabe um pouco sobre sua origem, vamos conhecer a história de Iansã na mitologia africana. Mas lembre-se que, dependendo da corrente religiosa, podem haver algumas diferenças.
História de Iansã na mitologia
Durante sua juventude, Iansã viajou por muitos reinos, e por causa de sua beleza, foi a paixão de muitos reis. Entre eles:
- Ogum;
- Exu;
- Oxóssi;
- Logun-Edé.
Porém, para conviver com todos esses reis, a deusa se valeu de toda a sua inteligência e astúcia. Isso porque suas viagens não eram por puro prazer, mas sim para aprender o máximo que pudesse sobre todos os reinos e conhecer melhor o universo.
Sendo assim, primeiro ela aprendeu a manusear a espada com Ogum, e por consequência, ganhou o direito de usá-la. E em seguida, após viajar para o reino de Oxaguian, aprendeu com ele a usar o escudo para se proteger de ataques inimigos.
E então ela seguiu seu caminho.
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Seguindo a jornada de aprendizado
Continuando a sua jornada, Iansã conheceu Exu e com ele aprendeu tudo o que podia sobre o fogo e a magia. E então, aprendeu com Oxossi como caçar, tirar a pele do búfalo e se transformar nele (com uma ajudinha especial da magia aprendida com Exu).
Além disso, na história de Iansã, é relatado uma breve passagem pelo reino de Logun-edé, onde ela aprendeu a pescar. Porém sua caminhada não termina por aí.
Com o objetivo de conhecer o seu próprio rosto e de descobrir os mistérios que a cercavam, ela partiu para o reino de Obaluaê, onde aprendeu a lidar e controlar os mortos.
A última parada na história de Iansã
Finalmente, após uma longa jornada, o último reino que Iansã visitou foi o de Xangô, pois acreditava que ele era o rei mais vaidoso, e com isso a ensinaria a viver ricamente.
Porém, ao chegar no reino do Deus do Trovão, Iansã também aprendeu a amar da maneira mais verdadeira e sincera que existe e se apaixonou intensamente.
Assim, Xangô a ensinou como dominar os poderes dos raios, e também a entregou seu coração.
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Iansã e as características dos seus filhos
Por causa da história de Iansã, seus filhos também compartilham essa visão de que a vida é uma aventura e devemos aproveitar os desafios. Contudo, além disso eles tendem a ser:
- extrovertidos;
- transparentes (sinceros em relação a seus sentimentos e anseios);
- confiáveis;
- leais aos amigos.
Entre algumas outras características. Contudo, para saber de qual Orixá somos filhos e quais características compartilhamos com eles, é preciso da ajuda de um especialista.
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Enfim, espero que a história de Iansã te inspire a seguir sua própria jornada de aprendizado e evolução. E que a energia da deusa te fortaleça e te guie a cada passo!
Até a próxima!
